BIOGRAFIA
Em janeiro de 2015 ocorreram os primeiros encontros entre António Baptista (guitarra), Nuno Mendonça (baixo) e João Lugatte (bateria). As Jams incentivaram a procura de uma identidade, a qual começou a ganhar forma e orientação passados três meses, surgindo assim os primeiros riffs do tema “I”. A opção de seguir a numeração romana visa demonstrar a evolução da banda e a procura de novos caminhos a trilhar.
Os sons produzidos tendem para uma fusão de Stoner Rock com Doom Metal, pesando o facto de serem ouvintes de Black Sabbath, Motörhead, Discharge, Metallica e de muita música underground.
Entrando em 2016, o trio viseense gravou as primeiras seis faixas no Villa’s Resort, espaço onde também ensaiava. Captado, misturado e masterizado por António Baptista, procurou-se fidelizar na gravação o som “live” da banda, culminando numa sonoridade rude em detrimento da qualidade e definição das próprias músicas.
Estrearam-se ao vivo na festa de lançamento do álbum homónimo em maio de 2016, seguindo-se uma série de concertos em Portugal e Espanha, partilhando o palco com It Was The Elf, Earth Drive, Black Bombaim, For The Glory e Crude, entre outros grupos.
Em outubro de 2017 investiram na gravação do novo trabalho de originais, com António Baptista a assumir novamente as funções de produtor, procurando desta vez realçar o detalhe e a força na música, desde que não ofuscasse o som progressivo e tipicamente Jam da banda, bem como reflectisse uma continuidade e evolução da identidade de Basalto, a qual ambicionava atingir novas reflexões internas e planos musicais. “Doença” teve uma aura mais negra, espelho de sentimentos e características até então não exploradas pelos três músicos. Este segundo álbum fez-se acompanhar de um texto de Martim Sousa, o qual traduziu tudo aquilo que o Homem pode ter de intelectualidade negra e obscura, sentimentos esses por vezes desperdiçados em detrimento duma realidade social e intelectual que absorve as mentes da sociedade atual.
Motivados pelas boas reações da crítica e do público cativado em dezenas de concertos, incluindo as participações no Mangualde HardMetalFest e no Vagos Metal Fest, a banda em agosto de 2019 entrou novamente em estúdio, uma vez mais com António Baptista a captar, misturar e masterizar. O terceiro álbum “Odor” com as faixas “XIII”, “XIV”, “XV” (
youtu.be/CA0-ISJJxFk) e “XVI” foi editado no dia 1 de novembro de 2019 e possuiu a alma Jam e Doom mais aprimorada, tendo por base outro poema de Martim Sousa inspirado naquilo que são os odores desta vida, sejam eles sentimentos ou factos.
O mais recente trabalho foi lançado em dezembro de 2020 com o selo das editoras Doomed Records e BoneSaw Entertainment. O EP "Cólera" saiu fisicamente no formato de 10" vinil e abarca os temas "XVII" (
youtu.be/uLvd4q2xork) e "XVIII".
A viagem continua. Existem mais sentimentos por descobrir!